domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nostálgica

Em tempos de festa,
carrego em mim a sina
da lembrança.
Memórias que não passam,
Transpassam o limite do traço,
Perpassam minha vitória
como se evitasse meu louvor.
Difícil adaptação,
mais difícil o clamor
em ser ouvido.
Vivo no que posso viver
Choro o que posso chorar
e quando posso,
minha prisão não é palpável,
é do meu corpo,
que já não segue mais meus passos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Doutrina

A penumbra esconde as cores,
os brilhos mais intensos,
as dores.
Febrículosa sensação,
esquenta a noite que se aproxima.
A lua evoca, ensina
os sentimentos de uma vida
logo se apodera do meu ser
Com voracidade
Domina-me, com uma substância tão ativa,
a liberdade, o prazer,
que você doutrina.